Denúncia

Colaboradora do Ambientalistas em Rede registra degradação e queimada em área do projeto de Proteção da Baleia Franca, em SC

Tatiana Michels, colaboradora do Ambientalistas em Rede, registrou no ultimo dia 20/08 focos de queimada e degradação ambiental na entrada da Praia da Cigana, Farol de Sta Marta em Laguna/SC. Segundo Tatiana, esse é um registro comum para a área que também sofre com o “problema da grilagem de terra e o descaso generalizado de lixo de obras deixado na restinga”.

A região de Laguna fica a 95 quilômetros ao sul de Florianópolis, Santa Catarina e é onde todos os anos um gigante dos mares – a Baleia Franca – vem ao litoral brasileiro em busca de águas quentes para se reproduzir. O Projeto Baleia Franca luta há 30 anos para preservar esses animais.

Fator histórico

Segundo as informações do Globo Mar, em 1973, as baleias desapareceram, da região pela caça. O Brasil só ganhou uma lei proibindo a caça às baleias em 1986. Os animais ainda demoraram anos para voltar ao nosso litoral. Hoje, cerca de 100 baleias vão para o litoral catarinense a cada temporada.

No passado, era comum baleeiros pegarem o filhote e aprisionarem, mas a mãe vinha atrás e eles matavam a baleia com golpes de barras de ferro na cabeça da mãe. “Isso é muito cruel, porque o filhote nem era aproveitado, a camada de gordura do filhote era muito pequena”, diz Karina.

“Existem alguns empresários que querem o retorno da caça as baleias. Eu particularmente acho isso um absurdo. Historicamente, a pesca industrial no Brasil começou com a baleia, por causa do óleo. A carne da baleia não tem valor comercial, nunca teve no Brasil. O óleo era usado tanto na construção civil para dar a liga da massa e para iluminação. A gente não tem mais essa demanda hoje em dia”, explica o professor Marcelo Vianna.

E tem uma característica marcante dessas baleias que é o esguicho em ‘V’. Enquanto outras como a jubarte emitem um único esguicho, a baleia franca faz isso formando um V no ar. A baleia franca pode ser muito amistosa, mas ela é um pouco tímida. E para ver algumas características importantes para os cientistas, não basta persegui-las ou acompanhá-las de barco pelo mar. Por isso, o pessoal do Projeto Baleia Franca precisa usar helicóptero.

Outro fator importante é que o Cabo de Santa Marta possui um farol de importância marítima e aérea para a região. Esse “é um rádio-farol, porque este é um farol que emite ondas de freqüência de orientação para a navegação, tanto navegação marítima quanto aérea”, explica o suboficial faroleiro Rogério, responsável pelo Farol de Santa Marta.

Abaixo as fotos de nossa colaboradora:

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